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A TU SALUD comemora 20 anos, duas décadas de uma carreira de sucesso que alguns de nós, privilegiados, tivemos a sorte de vivenciar de perto. Para além das pertinentes felicitações e votos de felicidades, este aniversário é uma oportunidade única para olhar para trás e analisar como mudou o panorama do mundo da comunicação e informação em saúde, sobretudo para perceber o que o futuro nos reserva. da melhor maneira possível.
Hoje, mais do que nunca, a informação de saúde é essencial, não só para a população em geral, mas para todas as empresas, entidades e organizações que compõem o cenário da saúde espanhola. Para quem está de fora, essa reflexão pode parecer um lugar-comum, mas não podemos esquecer que esse setor vivenciou por muitos anos uma espécie de latência na comunicação, principalmente no campo farmacêutico. Entendida a partir de uma concepção tradicional reducionista (limitada às relações públicas), a comunicação foi uma ferramenta que pouco contribuiu para um modelo de negócios que quase não precisava desse tipo de ação para florescer.
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Alguns entenderam que se tratava de um quadro insustentável: os tempos pediam uma revolução na forma como os agentes do setor (empresas, organizações e até administrações públicas) se apresentavam à sociedade, bem como nas informações que prestavam. Estamos falando de pioneiras como nossa presidente, Carmen Pino, que há mais de 30 anos fundou uma agência de comunicação especializada em saúde, uma aventura arriscada, mas que o tempo marcou como vencedora. Outro exemplo honroso é o deste jornal, que, quase desde o seu início, em 1998, optou por aproximar a informação de saúde ao grande público de uma forma diferente: acessível, mas rigorosa; uma fórmula difícil, mas necessária, porque se esse suplemento tem mostrado alguma coisa, é que a população quer se informar sobre saúde.
Mas se o que esse setor viveu entre os anos 1990 e o início do século foi uma revolução, o que estamos presenciando agora não fica atrás. A comunicação tornou-se um eixo estratégico e transversal para qualquer organização de saúde e este sucesso deve-se ao esforço de muitos para lhe dar a devida importância. Mesmo por entendê-lo de uma forma completamente diferente.
Não faz muito tempo, o campo da saúde acompanhava as tendências da comunicação que muitos colegas estavam introduzindo em seus respectivos setores (em alguns casos, por um receio mais ou menos fundado de regulamentação e auto-regulação). Hoje, pelo menos, jogamos no mesmo campeonato. Graças a essa evolução, não é raro a população conhecer com algum detalhe alguns dos mais importantes avanços da Ciência. Tampouco vejam como as corporações de saúde realizam grandes campanhas com formatos inovadores até recentemente exclusivos para grandes empresas de consumo. Também temos a sorte de ter uma geração única de jornalistas, capazes de abrir seus próprios jornais ou participar de programas de entrevistas no horário nobre. Da mesma forma, constatamos que a saúde se tornou um setor prioritário e estratégico para grandes agências de comunicação em geral.
Na Alabra, longe de ser um problema, entendemos o surgimento de novos agentes no setor como uma motivação a mais para continuar sendo a agência de referência. A competitividade fomenta o talento e permite-nos explorar novas formas de chegar aos nossos públicos. Acreditamos que sim, porque, da mesma forma que outros acessaram este setor, nós o fizemos em outros, e não sem sucesso.
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Toda essa revolução se completa com o que eu estava comentando: entendemos a comunicação como algo diferente da concepção tradicional que tem existido neste e em outros setores. A Planner Media evoluiu para Alabra exatamente por esse motivo. A mudança de marca respondeu a uma transformação estratégica de vários anos assente na premissa de conceber a comunicação como qualquer forma de expressão corporativa. Avançamos com um conceito transversal numa altura em que o mercado começa a valorizar e a exigir um posicionamento que ultrapasse estruturas anteriores que compartimentam e complicam todos os processos da empresa e que não respondem à realidade atual. Neste cenário, a comunicação assume um papel fundamental na estratégia de negócios de qualquer empresa. Para nós, comunicação é tudo, e dentro dela existe uma gama de ferramentas que podem ser utilizadas individualmente ou em combinação, dependendo de um objetivo e público específicos. A revolução está em entender que as relações com a mídia e o marketing (para dar um exemplo), não só não são antagônicas, mas fazem parte de um todo. O fato de a Alabra ser hoje pioneira e líder na concepção e execução de campanhas de marketing digital para a indústria farmacêutica é uma amostra do nosso novo posicionamento e dessa forma de entender a comunicação.
Tudo isso pinta uma imagem emocionante. Nunca antes tivemos um futuro tão brilhante para a comunicação em saúde. Para quem ainda não fez, agora é a hora de aderir a essa nova forma de entender a comunicação. Seja como for, todos teremos a sorte de contar com a SUA SAÚDE.