Reputação na área da saúde, uma questão de comunicação

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Conhecimento, generosidade, comunicação e confiança. Poderiam ser decorados com outros elementos, mas estes são os únicos quatro pilares sobre os quais assenta a reputação de qualquer organização. Nas fontes de onde tradicionalmente emana a informação em matéria de saúde, como as autoridades de saúde, os profissionais de saúde, as entidades públicas de investigação, as empresas farmacêuticas ou as empresas de tecnologia da saúde, encontramos o conhecimento adquirido com a experiência da sua atividade quotidiana. Mas ter a vocação para compartilhar esse conhecimento significa exercer a generosidade na medida em que isso implica uma pequena transferência de poder, e isso nunca é fácil de aceitar. Ter o conhecimento, querer partilhá-lo e saber fazê-lo, vai gerar confiança, e é nesta altura que a reputação de uma organização começa a emergir em todas as suas dimensões.

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Saber fazer e saber dizer é o ponto em que a comunicação, desenvolvida de forma profissional e estratégica, constitui um valor fundamental. A reputação representa hoje um valor competitivo que torna profissionais de saúde, empresas farmacêuticas, empresas de tecnologias de saúde, hospitais, um porta-voz de um governo central ou regional… mais ou menos reconhecido. Num ambiente em que o decisor político desempenha também um papel fundamental como legislador e pagador, as organizações de doentes -cada vez mais fortalecidas, precisamente graças a esta comunicação aberta de quem detém o conhecimento- e, em geral, do cidadão, a quem deve vir para entender o sistema a partir de sua saúde e não antes de perdê-la, a reputação dos interlocutores e a confiança que eles geram são fundamentais para alcançar muitos de seus objetivos.

Numa análise de duas décadas de comunicação em saúde na Espanha, podemos chegar a duas conclusões, ambas contraditórias: nada mudou e muita coisa mudou. Nada mudou porque os objetivos continuam os mesmos: visibilidade, diferenciação, valor competitivo e capacidade de influência. A mudança reside basicamente na consolidação dos novos canais de comunicação, na luta pelas micro-audiências –a seleção de audiências com base no interesse das mensagens que as fontes transmitem–, e na abordagem estratégica muito mais baseada na comunicação 360. que aborda toda essa fragmentação de audiências e canais.

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Nestes 20 anos assistimos à metamorfose que tem constituído a passagem da comunicação unidireccional para a bidireccional ou mesmo multidireccional, facilitada por estes novos canais que permitem a escuta, a troca de informação e, por conseguinte, a conversação. Hoje a comunicação é conversa e é neste processo de mudança que os profissionais de comunicação devem acompanhar todos aqueles grupos, organizações, instituições, empresas ou pessoas com capacidade de comunicar e influenciar no campo da saúde. Foram duas décadas de aprendizado conjunto com todas as pessoas e organizações com as quais trabalhamos.

E neste momento não podemos esquecer o papel da mídia neste processo de mudança, tanto a mídia em geral quanto os profissionais especializados em suas redações que entendem as chaves do setor e que dominam suas fontes para garantir um trabalho informativo e de pedagogia social em matéria de A saúde, tal como a imprensa especializada, deve continuar a ser protagonista em qualquer estratégia de comunicação que qualquer ator do setor pretenda implementar. Mas só terá papel relevante quem entender seu trabalho a partir do rigor, da objetividade e da necessidade de convivência com outros canais. Sem dúvida, este suplemento é um exemplo da capacidade de adaptação necessária para se manter como uma das referências de informação em saúde em nosso país por duas décadas.

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Compreender esta nova dimensão estratégica da comunicação requer o conhecimento necessário para integrar eficazmente os três fatores que devem ser levados em conta hoje. A primeira seria a relação com a mídia, ou o que hoje chamaríamos de “mídia conquistada”, baseada na geração de informações de interesse social que pudessem “ganhar” um espaço na esfera do noticiário atual. A segunda seria a consolidação dos canais das empresas e organizações, baseada fundamentalmente na criação, otimização e desenvolvimento estratégico de perfis próprios na RR SS que considerem de maior interesse, com a geração de conteúdos adequados e adaptados às suas audiências. Finalmente, é preciso contemplar a visibilidade e a presença em todos os canais a partir de um investimento publicitário bem medido e planejado –mídia paga–.

Na combinação certa desta estratégia, mídia conquistada, mais canais próprios, mais mídia paga, encontraremos a chave para o sucesso presente e futuro. Compreendê-lo e implementá-lo com eficácia facilitará em muito o posicionamento de uma marca ou organização, desde a comunicação das suas conquistas, até à gestão adequada de qualquer crise que possa afetar a sua imagem e que tanto encontramos no setor da saúde dada a inerente sensibilidade de qualquer problema relacionado com a saúde.

E é neste ecossistema que continuaremos a acompanhar os nossos clientes, intermediando, trabalhando e agregando valor em cada um dos pontos, enfim, zelando pela sua reputação.

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