Como a mudança de horário afeta os distúrbios do sono?

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Dez dias após a mudança do horário de verão – que nos fará perder uma hora de sono na noite de sábado, 25 de março, para domingo, 26 de março – é interessante levar em conta uma série de fatores para que o aumento das horas de luz não desestabiliza nosso descanso. Para aquelas pessoas que sofrem de distúrbios crônicos do sono – como insônia, síndrome da apneia-hipopneia do sono, síndrome das pernas inquietas ou bruxismo noturno – essa mudança de estação é especialmente crítica.

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O número recomendado de horas de sono é de 7 a 9 horas para adultos. No entanto, as exigências da vida quotidiana fazem com que o descanso seja por vezes sacrificado e que as horas necessárias não sejam dedicadas ao relaxamento para que o corpo e a mente possam recuperar. Como aponta o último estudo Cigna 360 Well-Being Survey 2022, apenas uma em cada dez pessoas reconhece ter um sono excelente, reparador e de qualidade.

Se já é difícil dormir o suficiente, a primavera pode vir com fadiga, sonolência diurna, tontura e dificuldade em adormecer.

O aumento das horas de insolação tem efeito direto na secreção de melatonina, o hormônio que regula os ciclos de vigília e sono, e que o corpo produz em função da luz natural externa. Acertar o relógio biológico e deixar para trás os sintomas de letargia e cansaço geralmente não leva mais de duas semanas; no entanto, para um Numa grande percentagem da população, os problemas de sono são constantes e o avançar da hora pode agravar a cronicidade da sua patologia. A Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN) aponta que Até quatro milhões de espanhóis sofrem de um distúrbio crônico e grave do sono (muitos deles não diagnosticados) e entre 20% e 48% da população adulta têm dificuldade em iniciar ou manter o sono, que influencia diretamente as atividades diárias em um nível físico e mental.

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Como se adaptar à mudança de horário?

Em pessoas saudáveis, os sintomas associados à mudança para o horário de verão, como fadiga, tontura ou sonolência diurna, entre outros, Costumam desaparecer após alguns dias, entre 3 e 5. No entanto, os especialistas em sono oferecem uma série de recomendações para que possamos fazer a transição com menos dificuldade:

– definir um rotina de sono, com horários fixos para dormir e acordar, uma vez alterado o horário.

– Não execute exercício no final do dia, pois isso ativa nosso metabolismo.

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– Evite o sim está e, se terminarem, que tenham no máximo 20 minutos

– Modifique o hora das refeições (coma antes e, principalmente, jante antes) para facilitar a adaptação do nosso corpo alguns dias antes da mudança de horário.

– Use o cama só para dormir, o que significa não usar aparelhos eletrônicos, como smartphones ou tablets, nem assistir televisão antes de dormir, pois dificultam o adormecimento.

– Evitar bebidas estimulantes (refrigerantes, café ou chá), principalmente na segunda metade do dia.

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