Sobre o eixo intestino-cérebro

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A conexão entre doenças dos sistemas digestivo e nervoso tem uma série de questões que ainda não foi resolvido pela ciência. Em Alemanha têm dado prioridade a essas questões, entre as quais se destaca a forma como o intestino e o cérebro interagem. A Fundação Alemã de Pesquisa está financiando uma nova unidade de pesquisa clínica na Friedrich-Alexander-Universität Erlangen-Nürnberg (FAU) com seis milhões de euros. Lá, diferentes grupos de cientistas analisarão a interação entre os sistemas digestivo e nervoso, com referência a doenças inflamatórias e degenerativas. É a primeira vez -dizem desde aquele campus- que o eixo intestino-cérebro será estudado a partir de um interdisciplinar. A previsão é que, em quatro anos, se saiba como os dois órgãos interagem e se eles podem afetar um ao outro quando há uma doença em qualquer um deles. Deve ser lembrado que existem estudos que mostram que pessoas diagnosticadas com doenças inflamatórias intestinais crônicas têm um risco maior de sofrer de Parkinson e esclerose múltipla no futuro. A professora Cláudia Gunter, Especialista em fisiopatologia gastrointestinal da FAU, explica que essa interação é controlada por um sofisticado sistema de sinais neuronais, hormonais, metabólicos, imunológicos e microbianos. Juntamente com o Dr. Winner, especialista em células-tronco da Universitätsklinikum Erlangen, Günther investigará essa comunicação, caracterizada pela troca de dados entre bioinformática, engenharia biomédica e aprendizado de máquina. Eles esperam não apenas encontrar respostas para essas perguntas, mas também descobrir o que interruptores imunológicos no eixo intestino-cérebro.

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