Mulheres que trabalham na área da saúde ganham 24% menos que os homens

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Mulheres empregadas na área da saúde ganham cerca de 24% menos que os homens que trabalham nesse setor, segundo análise publicada com dados de dezenas de países pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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O relatório, o primeiro do gênero realizado pela OMS, aponta que a disparidade salarial entre homens e mulheres é maior no setor de saúde e assistência do que em outrosapesar de ser um campo em que as mulheres são a clara maioria.

Mulheres representam cerca de 67% do emprego global no setorcom percentual ainda maior no caso dos países de alta renda, que possuem o maior número de empregados na área da saúde.

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Em parte, a diferença salarial se deve ao fato de que as mulheres estão sobre-representadas em empregos com salários tradicionalmente mais baixosenquanto que os homens estão sobre-representados em profissões que pagam mais, por exemplo, com um elevado número de médicos.

No entanto, a OMS conclui que a maior parte dessa diferença salarial não pode ser explicada por fatores do mercado de trabalho.

“Isto implica que as mulheres que trabalham no setor são mal remuneradas por suas características no mercado de trabalho em relação aos homens que têm perfis semelhantes”, diz o relatório.

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O estudo, que abrange 54 paísesaponta que a diferença salarial não evoluiu igualmente em todos os lugares nas últimas décadas.

O que é uma tendência geral é a presença crescente de homens na área da saúde, mas “a um ritmo insuficiente para reduzir o significativo nível de feminização que caracteriza o sector”.

Além disso, o estudo sublinha a deterioração que a pandemia de covid-19 trouxe nas condições de trabalho dos profissionais de saúde, sobretudo para aqueles que estão na linha da frente, que tendem a ser mulheres. EFECOM

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