Eles investigam uma terapia de reabilitação virtual para lesões na medula espinhal

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O Hospital Nacional para Paraplégicos de Toledo e a Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM) estão trabalhando no desenvolvimento de uma plataforma em nuvem baseada em realidade virtual (VR) para reabilitar os membros superiores, braços e mãosde certos pacientes com lesão da medula espinhal cervical.

O projeto chama-se “Reabilitação Imersiva”é financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação, através do programa Desafios de Pesquisa de Projetos de P&D, e a Unidade de Biomecânica e Assistência Técnica do Hospital para Paraplégicos e o grupo AIR da Escola Superior de Informática da Universidade de Castilla La Mancha (UCLM ) são responsáveis ​​pelo seu desenvolvimento.

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A RV tem alto potencial no contexto da reabilitação após condições neurológicas e pela inovação terapias virtuais reabilitação imersiva adaptada e personalizada às necessidades deste tipo de paciente, afirma o Ministério da Saúde e Assuntos Sociais de Castilla La Mancha em um comunicado.

O pesquisador da Escola Superior de Informática da UCLM Vanessa Herrera Tirado explica que nas fases iniciais do projeto foi desenhado e desenvolvido o núcleo funcional da plataforma, que inclui os mecanismos de interação entre pacientes e ambientes virtuais, bem como a medição e análise da cinemática.

O núcleo do software inclui o limitações físicas personalizadas de cada paciente para a criação de ambientes virtuais adaptados, de forma a adaptar os exercícios de reabilitação a cada caso particular, acrescenta.

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Programa “Reavito”

Por sua vez, a Dra. Ana dos Reisresponsável pelo projeto no Hospital Nacional de Paraplégicos, explica que o centro hospitalar detectou esta linha de atuação como uma direção de progresso na digitalização de terapias que servem de complemento às terapias atuais.

Por isso, do Serviço de Terapia Ocupacional do hospital em conjunto com o Serviço de Reabilitação, o Programa “Reavito”que entre outras tecnologias utiliza o óculos de realidade virtual “Oculus Quest 2″com aplicativos disponíveis para você usar.

“Rehab-Immersive” nos permitiu obter Avanços significativos na melhoria do rastreamento de mãos através dos óculos “Oculus Quest 2”, bem como trabalhando no detecção e reconhecimento de diferentes grampos e formas de preensão para manipulação de objetos.

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Além disso, está a ser desenvolvido um trabalho sobre a proposta de conteúdo virtual imersivo adaptado aos objetivos terapêuticosentre eles o digitalização de um teste clínico chamado “Box and Block”disponível atualmente.

Os primeiros testes realizados em pacientes com lesão medular cervical foram satisfatórios, diz a Dra. De los Reyes, embora alerte que é preciso levar em consideração que Esses dispositivos e tecnologias virtuais surgiram com um objetivo lúdico e de lazer.

Assim, “temos um longo caminho a percorrer para realizar uma aplicação clínica adequada e cabe-nos determinar a população que pode beneficiar desta terapia com base no grau e gravidade da lesão”, acrescenta o responsável pelo o projeto no Hospital de Paraplégicos.

Uma vez desenvolvido parte do core da plataforma, que facilita a interação adaptada dos pacientes com ambientes reais, nas próximas fases pretende-se desenvolver e integrar várias aplicações baseadas em RV para a reabilitação dos membros superiores, avança o médico Javier Albusacda Escola Superior de Informática da UCLM.

A integração da plataforma na nuvem para seu uso distribuído e uma avaliação técnica, funcional e de usabilidade de toda a plataforma também serão realizadas nas próximas fases, comentou Albusac.

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