Os parcos orçamentos estrangulam a Saúde

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em 2019no ano imediatamente anterior à pandemia, Espanha destinou 1.703 euros para prestar cuidados de saúde públicos a cada habitante. Eram Menos 1.151 euros per capita do que o que se registou em média em toda a Zona Euro –2.854 euros– e menos 2.404 euros que a Alemanha, país que não liderava o ranking, com 4.107 euros, ficando atrás do Luxemburgo, com 4.674 euros por pessoa. Os dados são da OCDE e mostram um subfinanciamento da saúde em nosso país que não foi posteriormente corrigido por meio de orçamentos.

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Como se fosse pouco, A Covid-19 absorveu inúmeros recursos e provocou um limite de dimensões colossais que afetará a saúde dos cidadãos. Esses números explicam a péssima situação das listas de espera na Espanha, com registros recordes de pacientes que solicitaram cirurgia, e o conflito no setor. Não, a doença não é de Madrid, mas atinge toda a Espanha. Esta falta de fundos é a razão fundamental, por exemplo, que Centenas de MIRs e enfermeiros formados com dinheiro público empreendem um êxodo a cada ano para países que os pagam muito melhor com os recursos economizados em seu treinamento. Os tolos pagam e os espertos aproveitam. O caos de recursos humanos e a grave crise pela qual passa a atenção básica, incapaz de suportar as turbulências causadas pela pandemia, deveriam constituir Motivos suficientes para que o Ministério convoque uma ou mais sessões plenárias monográficas sobre a situação da saúde na Espanha e as reformas necessárias. De momento, não o fez e as suturas rebentaram, como já se começou a verificar em Madrid e na Cantábria, e também irá ocorrer no resto do país. O sistema público não dá mais do que ele mesmo.

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