A dieta mediterrânea e o exercício, essenciais para pacientes com lúpus

Publicidade

“É fundamental que os pacientes lúpus conhecer todos os aspectos relacionados com a sua doença, envolver-se e consolidar hábitos de vida saudáveis que irão ajudá-los a lidar com sua condição”, garante Sara Manriquereumatologista do Hospital Universitário Regional de Málaga.

Publicidade

Ele lúpus é uma enfermidade doença reumática autoimune sistêmica (ERA) em que o sistema imunológico fica “confuso” e produz anticorpos que atacam o próprio organismo, causando inflamação, dano articular, dano muscular e em outros órgãos como pele, rins, coração, pulmões, etc Dele causa é desconhecidamas há evidências da influência do genética e outros gatilhos como infecções, alterações hormonais, radiação ultravioleta ou tabaco, entre outros. “Alguns destes fatores são evitáveis ​​e outros altamente aconselháveis, como a dieta mediterrânica ou a prática de exercício físico”, explica. Manrique.

O fotos no lúpus podem ser leves ou mais graves e, em muitos casos, é diagnosticado quando já ocorreu dano orgânico. Daí a importância da detecção precoce”, insiste o reumatologista. Concretamente, estima-se que em Espanha cerca de 75.000 pacientes sofrem de lúpus eritematoso sistêmico (LES), uma cifra que na Andaluzia se estima em 16.000 afetados.

Publicidade

Manrique fez estas declarações durante o Reumachef, uma atividade organizada pela Fundação Espanhola de Reumatologia (SER) no âmbito do “III Encontro de lúpus e pacientes autoimunes” a nível nacional, da Associação Lupus Málaga e Autoimune (ALMA) em colaboração com Federação Espanhola de Lúpus (FELUPUS), com o objetivo de abordar diversos assuntos relacionados aos campos médico, psicológico e social, enfatizando a importância da manutenção de hábitos de vida saudáveis.

“Acreditamos que o doente tem um papel fundamental, pois ele próprio deve colaborar activamente, formando-se progressivamente, para participar na gestão da sua doença. Daí a importância de dotá-lo de ferramentas e de toda a informação necessária para que o possa fazer em da melhor forma possível”, explica este médico.

A importância de uma alimentação saudável

Por sua parte, Laura Canoenfermeira do Hospital Regional Universitario de Málaga, destaca a importância de dieta mediterrânea num sentido muito amplo. “Foi demonstrado que diminui o risco de diabetes, que pode ser aumentado em alguns pacientes reumáticos. Isso porque uma dieta rica em carboidratos complexos e azeite de oliva extra virgem regula os níveis de glicose”, explica.

Publicidade

Também insiste que “impede obesidade e doenças cardiovasculares, que são comorbidades comuns em doenças reumáticas e musculoesqueléticas. A dieta mediterrânea ajuda a reduzir os níveis de triglicerídeos no sangue e controlar a pressão arterial. A contribuição de produtos como peixes oleosos, vegetais, frutas secas como nozes ou soja ajuda a reduzir os valores de colesterol LDL e melhora os valores de HDL.

Além disso, “a dieta mediterrânica ajuda a controlar o peso e a aumentar a sensação de bem-estar físico. Esse aspecto é importante para as articulações dos pacientes com doenças reumáticas e, especificamente, para aqueles com lúpus”, segundo Cano, que lembra que “previne também o envelhecimento precoce das células, reduz o risco de aparecimento de outras doenças e, em suma, melhora a expectativa de vida”.

Na sua opinião, “iniciar a dieta mediterrânica o mais cedo possível traz muitos benefícios para a saúde. Essas vantagens serão vistas no maioridade onde as pessoas que mantêm a dieta mediterrânica desde tenra idade têm um menor risco de doenças cardiovasculares, cancro, doenças mentais e neurodegenerativas, diabetes e obesidade”.

Você pode gostar...

Artigos populares...