Uma em cada 10 pessoas atendidas na atenção primária tem ideias suicidas

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O suicídio é a principal causa de morte não natural na Espanha desde 2008. Em 2020, houve 3.941 suicídios na Espanha. Os dados alarmantes fizeram com que a prevenção fosse tratada como ponto principal, já que há 2,7 vezes mais mortes por essa causa do que acidentes de trânsito, 14 vezes mais que homicídios e 85 vezes mais que vítimas de violência de gênero. Entre 5-10% de todas as pessoas atendidas na atenção primária (CP) têm ideias suicidas.

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Tendo em conta estes importantes números, este tema foi abordado no Congresso da Sociedade Espanhola de Médicos de Cuidados Primários (Semergen) que se realiza nestes dias em Sevilha, uma vez que, além disso, A prevenção do suicídio é essencial na consulta diária dos médicos de CP e a intervenção em grupos populacionais vulneráveis, uma vez que os médicos de família são os mais próximos do doente, a primeira linha da trincheira onde o contacto pessoal e familiar é quotidiano e podem ajudar pela sua relação próxima e quotidiana.

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Assim, o A Dra. Joan Carles March comentou que “é preciso ir além dos números (que são muito altos) e precisamos de uma abordagem colaborativa para a prevenção do suicídio. 77% das pessoas que morreram por suicídio procuraram cuidados primários no ano anterior (33% deles tiveram consulta de saúde mental) e 55% nos últimos 30 dias (20% em saúde mental). 18% procuraram os serviços de saúde no mesmo dia do óbito. Isso obriga a duas questões fundamentais, a necessidade de conscientização e treinamento dos médicos da atenção primária para falar com segurança e conhecimento sobre o assunto e também saber reconhecer os sinais de alerta para poder trabalhar aspectos de prevenção”.

Ele mirar da mesa, da qual participaram os médicos José Ángel Alcalá Partera, Miguel Guerrero Díaz e José Sánchez Pérez, além de Joan Carles March, foi conhecer O que pode fazer um médico de família? prevenir, intervir e abordar o problema do comportamento suicida. É muito importante conhecer os sinais de alerta do comportamento suicida e falar sobre eles, tomar as rédeas e colocar soluções na mesa.

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Os participantes puderam aprender a valorizar e colocar em prática as medidas preventivas e remediadoras contra o suicídio causado pelo trabalho, além de valorizar o trabalho em equipe dos profissionais, conhecer os dados alarmantes sobre o tema, trabalhar a classificação do comportamento suicida, levar em consideração a importância da prevenção e conhecer os sinais de alerta do comportamento suicida.

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