Por que o sexo oral está causando uma “epidemia” de casos de câncer de garganta?

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O câncer de garganta refere-se ao câncer que se desenvolve na laringe ou faringe (garganta). Embora não seja um dos tipos de câncer mais comuns, a verdade é que nos últimos anos teve um crescimento notável. Tanto que alguns especialistas começam a classificá-lo como epidemia. E, de acordo com as pesquisas mais recentes, sexo oral pode ser um gatilho.

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A maioria dos tipos de câncer de garganta envolve os mesmos tipos de células, e termos específicos são usados ​​para diferenciar a parte da garganta onde começou. Por exemplo, podemos encontrar o câncer de nasofaringe, que começa na nasofaringe, a parte da garganta que fica logo atrás do nariz; câncer glótico, nas cordas vocais; câncer de hipofaringe, localizado acima do esôfago e da traquéia, ou câncer de orofaringe, que ocorre na parte logo atrás da boca (e inclui as amígdalas). Estes são apenas alguns dos tipos de câncer de garganta.

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Os sintomas e sinais que podem desencadear o câncer de garganta incluem: tosse, perda de peso, dor de ouvido, dificuldade para engolir, mudanças repentinas na voz ou dor de garganta. Qualquer um desses sintomas pode ser considerado leve, mas se eles não diminuírem com o tempo, um especialista deve ser consultado. Assim, os fatores de risco estão relacionados com a uso de álcool ou tabaco, infecções virais. uma dieta sem frutas ou vegetais ou exposição a substâncias tóxicas. Mas também o sexo oral é considerado um gatilho.

Por que praticar sexo oral pode causar câncer de garganta

O papilomavírus humano, ou HIV, é transmitido sexualmente. A principal causa do câncer de orofaringe é o número de parceiros sexuais que praticaram sexo oral ao longo da vida. Segundo pesquisas, isso é o mais frequente em países como os Estados Unidos ou o Reino Unido.

A Universidade de Birmingham conduziu um estudo analisando 1.000 pessoas submetidas a amigdalectomia por razões não oncológicas no Reino Unido, e oito em cada dez adultos relataram ter praticado sexo oral em algum momento de suas vidas. O pesquisador foi liderado pelo professor Hisham Mehanna, presidente de cirurgia de cabeça e pescoço e diretor do Instituto de Estudos e Educação de Cabeça e Pescoço (InHANSE), no Instituto de Câncer e Ciências Genômicas da Universidade de Birmingham.

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A pesquisa do professor destaca o fato de que em países desenvolvidos existem programas de vacinação contra o HIV, o que ajuda a prevenir esse tipo de câncer. Mas a ênfase é colocada no problema que as pessoas têm contato sexual com populações internacionais onde a cobertura vacinal é baixa, o que faria com que as infecções aumentassem consideravelmente.

Por outro lado, dados mostram que pessoas que tiveram seis ou mais parceiros sexuais com quem praticaram sexo oral têm 8,5 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de câncer.

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