Quando um desfibrilador automático deve ser usado?

Publicidade

A morte súbita ou parada cardíaca é um problema que ocorre inesperadamente e com relativa frequência na Espanha. Tendo em vista que 80% dos casos ocorrem em residências ou vias públicas, só é possível socorrer essas pessoas de forma imediata por meio do uso do desfibrilador externo semiautomático (DESA) por testemunhas ou socorristas.

1. Qual é a incidência das paradas cardiorrespiratórias?

Publicidade

Um ocorre a cada 45 segundos na Europa e a cada 20 minutos na Espanha. O treinamento em ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e a proliferação de desfibriladores em ambientes com grande concentração de pessoas se traduzem em maior sobrevida dos acometidos por esse problema.

2. Com que frequência verificamos o pulso de uma vítima em pé?

Hoje, pessoal não treinado não é mais necessário para avaliar o pulso. No caso de ser formado seria a cada dois minutos. Mas, com o objetivo de fazer recomendações fáceis de entender e que não envolvam grandes complicações, os especialistas concluem que é melhor não perder tempo procurando o pulso se não tiver preparo suficiente.

3. Como podemos saber se existe um DEA próximo de onde estamos?

Publicidade

Por regulamento de cada CC AA, consoante os espaços e capacidades, existem sinais indicativos que incluem um fundo verde com um coração branco com um raio. Também existem aplicativos nos quais suas informações de localização são coletadas em diferentes locais.

4. Quando você deve usá-lo?

Em um paciente inconsciente que, após abrir a via aérea com a manobra testa-mento, não observa expansão do tórax. Nesse caso, devemos ligar para o 112, iniciar as compressões torácicas, solicitar um DESA e colocá-lo assim que chegar.

5. O que devemos ter em mente ao usá-lo?

Que não haja ninguém tocando na vítima, não coloque os adesivos em cima de curativos que a pessoa possa usar e evite colocar em cima de marca-passos internos.

6. Se passarmos por uma parada na rua e nos trouxerem o DESA, quanto tempo devo continuar com as compressões até que o desfibrilador seja inserido?

Publicidade

Se formos mais de um socorrista, não devemos interromper as compressões até que o desfibrilador seja aplicado e o mesmo dispositivo nos diga: “não toque no paciente durante a análise dos ritmos”. Se houver apenas um socorrista, obviamente, as compressões terão que ser interrompidas para aplicar o desfibrilador.

7. Depois de usá-lo, devemos continuar com a RCP?

Após um choque, deve-se reiniciar as compressões e seguir as instruções do aparelho.

8. Pode ser usado em crianças?

Sim, pode. Lembre-se de que os fabricantes geralmente incluem um botão para crianças e outro para adultos. Caso o botão não exista, são incluídos alguns adesivos pediátricos que atenuam o choque elétrico.

9. A Escola de Enfermagem de Alicante possui uma Escola de RCP. Por que o treinamento nesse aspecto é importante?

Os profissionais por ele formados podem atuar como instrutores para ministrar cursos nessa área, ampliando suas oportunidades de trabalho, ou aplicar as técnicas e procedimentos adequados em situação de paralisação. Mas, além disso, como é um problema de primeira ordem, devemos treinar o maior número possível de cidadãos para lidar com isso, seja alertando o 112 ou fazendo compressões torácicas e usando o DESA.

Você pode gostar...

Artigos populares...