Sucesso da terapia de prótons contra tumores pediátricos

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Cerca de 1.100 crianças adoecem com câncer todos os anos na Espanha, de acordo com os últimos dados do Registro Espanhol de Tumores Infantis (RETISEHOP). Ele constitui o principal causa de morte devido a doenças em crianças em países desenvolvidos. A sobrevida em cinco anos de menores de 14 anos com câncer na Espanha é de 82,5%, o que reflete um grande progresso nos últimos anos, pois aumentou 43% desde 1980.

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O tumores mais frequentes são leucemias (30%), linfomas (13%) e tumores do sistema nervoso central (22%). A radioterapia faz parte do tratamento multimodal da maioria dos tumores sólidos infantis, juntamente com a cirurgia e a quimioterapia. Uma das principais indicações da terapia com prótons é justamente nos tumores da população pediátrica, principalmente os localizados no sistema nervoso central e os localizados próximos a órgãos de risco como medula espinhal, coração, pulmões…

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A doutora Mônica Ramos Albiac, coordenador do Grupo de Tumores Pediátricos do SEOR e radioterapeuta do Hospital Universitário Vall d’Hebron (Barcelona), destaca que “nos últimos dez anos, as técnicas de irradiação melhoraram de tal forma que podemos ser cada vez mais precisos na administração da dose de radioterapia e evitando áreas de tecido saudável próximas à área de tratamento. Dessa forma, podemos minimizar os efeitos indesejados de longo prazo em muitas das crianças que são curadas de câncer infantil. Nesse cenário, o tratamento com prótons desempenhou um papel fundamental nos últimos anos.”

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