O Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyenfoi objeto de reclamações perante a Justiça por ações relacionadas às indústrias de armas e farmacêuticas. O Provedor de Justiça Europeu acusou-a de “má administração” e “falta de transparência”. O “New York Times” levou-a ao tribunal por “esconder seus SMS” com executivos da “Big Pharma”. Um ativista belga abriu processo por corrupção. Já foram apresentadas três queixas, formalizadas junto do Ministério Público belga, da Procuradoria Europeia e do Gabinete Antifraude, por presumíveis crimes de peculato, usurpação de funções públicas, destruição de documentos oficiais e corrupção de titulares de cargos oficiais; tudo em relação à compra milionária de vacinas covid pela UE. Também mencionada na acusação está Stella Kiriakides, comissária europeia para Saúde e Alimentação.
As queixas limitam-se ao fato conhecido de que Entre agosto de 2020 e novembro de 2021, foram assinados até 11 contratos de vacina contra a covidcom oito fabricantes, comprometendo-se através de Contratos de Compra Antecipada, até 4.600.000.000 doses por um custo total esperado próximo de 71.000.000.000 euros. Das doses compradas, apenas 1.449.042.265 foram distribuídas, embora apenas 975.583.358 tenham sido inoculadas. “A desproporção é tal – sustenta a denúncia – que nos deparamos com uma lacuna de 470 milhões de doses que os Estados membros distribuíram e pagaram, mas não injetaram.” Acrescenta que “os contratos foram impostos por uma flagrante falta de transparência, com prejuízos para a UE de milhares de milhões de euros”.
Von der Leyen, grande amigo de Pedro Sánchez, vive uma fase ruim.
