As máscaras vieram para ficar

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As máscaras vieram para ficar. Para além das normas que futuramente se estabeleçam para a sua utilização obrigatória ou não obrigatória em determinados espaços ou situações, as máscaras foram incorporadas no nosso quotidiano. Sem dúvida, eles desempenham um importante papel preventivo contra o Covid-19, mas também contra outros vírus de transmissão respiratória, como a gripe.

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Por isso, apesar do desconforto que por vezes acarreta a sua utilização, deve ter-se em conta que é aconselhável continuar a utilizá-la, mesmo que não seja obrigatório, quando o bom senso nos diz, ou não nos infecte, ou não contagie os outros. Não se deve esquecer dos grupos vulneráveis, que mesmo com o calendário vacinal completo precisam ser mais protegidos do que os demais.

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E também não se pode ignorar que no cenário epidemiológico existem mais riscos do que os associados à covid. A gripe, como mencionei antes, infelizmente, de acordo com o Sistema de Vigilância da Gripe e outros vírus respiratórios, somou uma mortalidade de 3.900 pessoas na temporada 2019-20, com mais de 600.000 pessoas infectadas em nosso país.

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Por fim, é preciso lembrar que a pandemia ainda não foi superada e que, embora na Espanha já tenhamos começado a viver quase completamente normalmente, em muitos lugares ainda sofremos os estragos da covid e vivemos em um planeta interconectado. A conclusão é que o uso ou não da máscara ao longo do tempo será de responsabilidade individual e nossa consciência cívica. E minha recomendação é que não esqueçamos as lições aprendidas com tanto afinco e apostemos na responsabilidade e na solidariedade para deter o vírus.

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