O que é a febre familiar do Mediterrâneo?

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A febre familiar do Mediterrâneo é a mais comum de todas as doenças autoinflamatórias monogênicas. Mundialmente, sua prevalência é estimada em 1-3 casos por 10.000 habitantes. “Embora numerosos fatores intervenham em seu desenvolvimento e variabilidade clínica, o mecanismo fundamental subjacente a esta doença é uma mutação patogênica no gene MEFV, herdado dos pais, mesmo que sejam saudáveis”, explica Eztizen Labrador, reumatologista do Complexo Hospitalar San Millán-San Pedro de La Rioja.

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Por este motivo, bem como pelo desconhecimento da população sobre esta doença, a Sociedade Espanhola de Reumatologia (SER) com a colaboração da Associação Espanhola de Febre Familiar Mediterrânea e Síndromes Autoinflamatórias (Stop FMF) pretende torná-la mais visível entre a população esta doença através de um vídeo informativo.

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E é que, embora as manifestações clínicas, em geral, começam durante a infância e adolescência, às vezes o diagnóstico pode ser adiado até a idade adulta.

sintomas e tratamento

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Os sintomas mais característicos da FFM são febre recorrente, dores articulares e musculares e serosite (inflamação dolorosa no tórax e abdômen). Geralmente os surtos duram alguns dias, mas aparecem periodicamente. Além disso, sendo uma patologia sistémica, pode afetar qualquer órgão e produzir uma sintomatologia muito diversificada.

“As check-ups regulares com o reumatologista e outros especialistas são fundamentais para a remissão clínica e uma melhor qualidade de vida”, afirma o Dr. Labrador, que aproveita para destacar a importância e o papel das associações de doentes neste tipo de doença.

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