A porcentagem de pacientes celíacos disparou nos últimos anos, mas o que é o glúten? É um conjunto de pequenas proteínas presentes em alguns cereais, principalmente o trigo. Estas proteínas têm um baixo valor nutricional, pelo que a sua ausência na alimentação não representa qualquer risco para a saúde.
Mas, todas as alterações associadas ao consumo de glúten são iguais? Não, existem várias patologias como alergia ao trigo, sensibilidade ao glúten não celíaca (até 13% da população sofre com isso, apesar de ser negativo em todos os testes de diagnóstico) e formas autoimunes, incluindo dermatite herpetiforme, ataxia de glúten e doença celíaca.
O problema reside na altíssima percentagem de pacientes com sensibilidade ao glúten que não são diagnosticados e que se resignam a viver com múltiplos sintomas sem que ninguém lhes dê uma solução.
Existe um fenômeno desencadeado pelo consumo do glúten chamado “permeabilidade intestinal” que consiste na entrada do intestino de substâncias nocivas ao organismo que normalmente seriam eliminadas. Essa alteração tem estreita relação com reações imunológicas inflamatórias, autoimunes e cânceres.
Eliminar o glúten da dieta é algo que podemos fazer para descartar qualquer patologia associada e pode melhorar muito nossa qualidade de vida.
Ao fazer mudanças, é essencial descobrir quais alimentos podemos comer e quais não, para ir a um especialista facilitará a mudança.
Lembre-se que o digestões pesadas, dores de cabeça e falta de energia não devem ser aceitas como normais e que uma pequena mudança na alimentação pode ser uma grande mudança no seu dia a dia.
